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Aprendendo integralmente por desafios

A vida nos traz desafios cada vez mais complexos em todos os campos e saber enfrentá-los é condição fundamental para o nosso   crescimento, amadurecimento e realização em todos os campos e níveis. Quanto mais cedo aprendamos a   enfrentar desafios, tanto melhor.   Muitos pais   e professores querem poupar os filhos   e alunos de sofrimentos, dificuldades e angústias que o aprendizado vivencial traz. Tentam antecipar-se, decidindo pelos outros, dando-lhes tudo pronto.   Privam essas crianças de inúmeras oportunidades de aprender por elas mesmas e favorecem a acomodação, a passividade e a insegurança delas. Se queremos formar pessoas integrais, não podemos focar só a mente, o conhecimento teórico, mas também as demais dimensões da vida, como seus sentimentos, afetos, atitudes e valores.   Em muitas escolas a preocupação principal é com o conhecimento intelectual, através de metodologias predominantemente transmissivas.   A maior parte...

Focar mais os valores na educação

Avançamos mais lentamente na educação do que em outras áreas da nossa sociedade. A maior parte das instituições na educação presencial e a distância, apesar de algumas melhorias, prefere repetir do que arriscar. Os currículos são excessivamente rígidos e reducionistas, com disciplinas isoladas e baixa interação. O foco ainda se mantém na transmissão de informações, em preparar os alunos para o vestibular ou para uma profissão, sem a preocupação com a formação integral deles como pessoas, com uma discussão ampla sobre valores, atitudes e comportamentos. Na educação “a” distância este problema é mais gritante. Como a produção costuma ser mais em equipe, o especialista prepara os materiais sobre os temas do curso, e outros profissionais adéquam esses temas a um padrão de leitura e acessibilidade; depois tutores orientam os alunos nas dúvidas e os alunos são avaliados sobre o conteúdo transmitido. Como o processo costuma ser mais impessoal, a avaliação é ...

Aprendendo a envelhecer

A velhice é a nossa etapa da vida mais desafiadora. Apesar de conseguimos hoje viver muito mais anos que nossos avôs, aos poucos percebemos o progressivo avanço do declínio físico, às vezes também do mental e é inevitável o questionamento sobre como encarar esta longa fase de maturidade, de ricas vivências entrelaçadas com a frequente percepção da lenta aproximação do fim. Como encontrar motivação para viver, quando tudo parece que conspira contra a vida? Vale a pena continuar aprendendo e evoluindo? Faz sentido fazer planos para um amanhã tão incerto? Não seria melhor resignar-se, perder a esperança e entregar os pontos?. Quando mais jovens, sabemos da fragilidade da vida, conhecemos algumas perdas, mas predomina a sensação de que ainda falta muito tempo e que é um asunto que pode ser deixado para o futuro. Quando mais maduros, mesmo na expectativa de vida mais longa, a questão se coloca de forma cada vez mais perceptível. Driblamos a morte parcialmente, a esquecemos momentane...