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Mostrando postagens de 2009

Tecnologias para realizar mudanças profundas na educação

Numa sociedade cada vez mais conectada, ensinar e aprender podem ser feitos de forma muito mais flexível, ativa e focada no ritmo de cada um. As tecnologias móveis desafiam as instituições a sair do ensino tradicional em que o professor é o centro, para uma aprendizagem mais participativa e integrada, com momentos presenciais e outros a distância, mantendo vínculos pessoais e afetivos, estando juntos virtualmente. Podemos ir menos dias à universidade e continuar aprendendo de forma significativa. Isso implica em ampliar a restrição dos vinte por cento a distância nos cursos presenciais, em mudar o currículo presencial, as metodologias de organização do ensinar e aprender (também no ensino médio). Os cursos serão cada vez mais semi-presenciai e a distância, mas sempre com tecnologias em rede leves e móveis. As tecnologias digitais facilitam a pesquisa, a comunicação e a divulgação em rede. Temos as tecnologias mais organizadas, como os ambientes virtuais de aprendizagem – como o Moodle

Felizes festas e muito obrigado por todo o apoio

Caras amigas e amigos: Muito obrigado por ter acompanhado minhas idéias e minha pessoa ao longo deste ano. Espero poder contribuir com mais idéias, reflexões e ações em 2010. Desejo a cada um de vocês felizes festas e que consigamos fazer avanços significativos na educação em 2010. Grande abraço para você que me acompanha atentamente Moran

O que estou fazendo atualmente

Caros amigos: Há períodos em que me sinto com mais vontade de escrever. Em outros, prefiro ficar em silencio, observando, refletindo. Nesses últimos meses assumi muitas atividades, entre elas a direção de educação a distância da Universidade Anhanguera Uniderp, com sede em Campo Grande. É um grande desafio e me obriga a viajar bastante entre São Paulo, Campo Grande, Valinhos e Brasília, mas está valendo a pena. Participo da comissão científica de um grande evento que a Universidade Aberta do Brasil está preparando para o final deste mês em Brasília. Nesta próxima semana participarei como debatedor de um evento sobre inovações na educação promovido pela Secretaria de Educação de Santa Catarina com especialistas da Europa e de outros países. Divulgarei os principais resultados neste blog. Escreverei mais a partir de agora. Prometo. Obrigado pela compreensão de vocês. Grande abraço Moran

Todos somos educadores

Num sentido amplo, todos somos educadores. Somos "educadores", porque ensinamos - consciente ou inconscientemente - formas mais ou menos interessantes de viver, que podem servir de estímulo para evoluir ou de pretexto para manter-se na mediocridade. Somos educadores, quando vamos nos construindo como pessoas melhores, mais equilibradas, mais competentes profissionalmente, emocionalmente, socialmente. Somos educadores de nós mesmos, se vivemos cada etapa da vida com coerência, aprendendo a lidar com nossas dificuldades, contradições, defeitos, e avançamos, no ritmo possível, tornando-nos pessoas mais afetivas, engajadas, realizadas. Somos educadores, quando contribuímos para motivar as pessoas que estão perto de nós, quando transmitimos esperança, quando ensinamos valores humanizadores, principalmente pelas nossas ações. Somos educadores, quando construímos uma trajetória pessoal, familiar, profissional e social digna, crescente e rica em todas as dimensões. Muitos não acredit

Por que as mudanças são tão lentas na educação?

Por que numa época de grandes mudanças sociais, elas acontecem de forma tão lenta na educação? Por que profissionais educacionais bem preparados demoram para executar mudanças pedagógicas e gerenciais necessárias? Mudanças dependem de uma boa gestão institucional com diretrizes claras e poder de implementação, tendo os melhores profissionais, bem remunerados e formados (realidade ainda muito distante). Mas um dos caminhos que pode esclarecer algumas dificuldades da mudança pessoal é que as pessoas têm atitudes diferentes diante do mundo, da profissão, da vida. Em todos os campos encontramos profissionais com maior ou menor iniciativa, mais ou menos motivados, mais convencionais ou proativos. Nas instituições educacionais – organizações cada vez mais complexas - convivem gestores e professores com perfis pessoais e profissionais bem diferentes. Numa primeira análise, constatamos que existem, basicamente, dois perfis profissionais (com diferentes variáveis e justificativas):

Aprendendo e ensinando a ser livres

A pior forma de escravidão é a de sentir-nos prisioneiros de um horizonte estreito, fechado, medroso e desesperançador ; sem acreditar que todos temos condições de mudar, que nossa vida pode ser muito mais interessante e que isso está ao alcance de cada um de nós.  Vejo gente demais sofrendo demais por situações que podem ser superadas, mas que para elas são definitivas. Não percebem que podem levar uma vida diferente, acreditam num fatalismo imobilizador, sem chances reais de serem mais felizes e realizadas. Sonham todos os sonhos possíveis nas novelas, mimetizam os personagens de sucesso, mas sentem-se intimamente impotentes para fazerem mudanças profundas, a não ser pela sorte ou pelo reconhecimento social (ser visto, aparecer na TV) e se contentam com “ir tocando a vida como ela é”. Este país precisa de uma segunda libertação da escravidão: da escravidão das expectativas medíocres, de contentar-se com migalhas , de acreditar que só uns poucos privilegiados podem conseguir tudo, e

Causar impacto ou fazer escolhas coerentes?

Na vida fazemos escolhas bobas e escolhas significativas. As mais importantes são as que nos levam ao que somos neste momento: que tipo de pessoa nos tornamos? Vivemos para os outros (o que conta é aparência, não a verdade) ou vivemos para nós mesmos? Somos pessoas coerentes ou incoerentes? Procuramos melhorar ou já desistimos? Em que áreas continuamos evoluindo e em quais já não o intentamos mais? A tentação de seguir a orientação externa é muito grande, de olhar sempre para os demais para depois agir e, em doses excessivas, nos prejudica muito. A desistência, também. A coerência é complicada, porque nos exige uma constante vigilância contra nossa vontade de enfeitar, de mentir, de esconder, de mascarar. E há mil justificativas para o fingimento. A curto prazo, lucramos muito mais: fingir é mais fácil que realizar. A longo prazo, a coerência interna, a aceitação de cada etapa - mesmo do que não conseguimos mudar- é fundamental para o nosso crescimento como pessoas e como profissiona

O aparente e o real no mundo digital

Cada vez é mais difícil perceber o que é real e o que aparente. Os afetos verdadeiros dos movidos por outros interesses. É difícil separar o que é divulgação de exibicionismo, no mundo físico e no digital . Blogs são ótimos para divulgação, mas vemos tanto exibicionismo, tanta necessidade de se mostrar!. Parece que se não nos percebem, não existimos. E que se não bisbilhotamos a vida dos outros, nos falta algo. Estamos, sem dar-nos conta, mais voltados para fora de nós do que para nós mesmos. Agitamo-nos, olhando-nos o tempo todo no espelho dos outros. É importante ter retornos, mas não a qualquer preço e, principalmente, não forçando o que não somos, violentando nosso jeito de ser, querendo aparentar o que não é autêntico em nós. Há uma mudança de ênfase hoje na divulgação da intimidade. Todos tínhamos um lado público, que se expressava mais no profissional e nos diversos ambientes sociais nos quais nos movíamos. Havia também um ambiente privado, o familiar, o pessoal, muitas vezes in

Somos pessoas ou personagens?

Vejo pessoas que por atividade profissional ou circunstâncias desenvolvem certas atitudes, principalmente em público, que – desconfio - as transformam em personagens de si mesmas. De tanto repetir os mesmos modelos, de atender às expectativas dos demais, mostram uma personalidade e um desempenho previsíveis, que pode distanciá-los progressivamente de quem são realmente, intimamente. Observo pessoas que riem constantemente em público, que são engraçados e me pergunto, como elas serão quando estão sozinhas, nas madrugadas da vida? manterão a mesma atitude de rir de si mesmas, a mesma visão positiva do mundo? tratarão bem os que moram perto? Com tantos holofotes, câmeras e possibilidades de tornar-se visível nas telas de TV, vídeo ou Internet, o que é real e o que é figuração? Desconfio que muitos vivem personagens tão fortes e intensos, que vão, aos poucos, construindo uma personalidade que não separa mais o representar do ser. E acreditam que são aquilo que representam, porque sempre “v

Por uma nova educação humanista para todos

É doloroso ver inúmeras crianças e jovens pobres, com tanta vitalidade e futuro, tolhidos em inúmeras possibilidades por situações familiares, econômicas e sociais complicadas e por uma educação míope e desfocada, que não os mobiliza para que gostem de aprender, que acreditem em si, que tenham condições reais de avançar e mudar.São muitos os talentos perdidos, os jovens e adultos sem chances reais de evoluir intelectualmente, de desenvolver seu talento, de realizar-se profissionalmente. Mesmo com tantas dificuldades, vale a pena acreditar e trabalhar para uma educação diferente para todos, principalmente para os que mais a necessitam. Uma educação humanista inovadora, que priorize a auto-estima, o empreendedorismo, o conhecimento interessante, vivenciado e valores fundamentais. Que alargue os horizontes de cada aluno, descubra novas perspectivas, que mude suas referências culturais, sua visão de mundo, que lhe dê forças para continuar a viver. Uma educação que facilite rever condiciona

Entre os ritos e os desejos de mudança

De volta às aulas, recomeça o ciclo de um novo ano escolar com reuniões, calendários, aulas e avaliações previsíveis. Adoramos rituais, datas comemorativas, dias de festa. Gostamos dos calendários, dos ciclos, dos ritos de passagem, como as festas de quinze anos, de casamento; de ingresso e formatura da Faculdade. Vivemos uma tensão permanente entre a previsibilidade do rito e a emoção do novo, do diferente; entre o real vivido e o real imaginado. Os ritos nos acalmam e o diferente nos estimula. A educação está cheia de rituais: de entrada, de permanência e de saída. Dentro da nossa mente vive o conceito de semestralidade, o do período de aulas, as salas, os exames, o período de férias. Parece que sem eles não aprendemos de verdade. Ao mesmo tempo, essa previsibilidade nos sufoca, empobrece, banaliza. A busca pela novidade, pela mudança, pelo diferente atraem e assustam. Desejamos mudar, mas nos sentimos confortáveis nos modelos conhecidos, nos rituais sempre repetidos. Só quando esses

Retomando as atividades

Caros amigos: Estou me sentindo melhor e retomando as atividades profissionais e viagens. Já já trago novidades no blog. Obrigado pela compreensão e apoio. Grande abraço Moran

De volta, mas ainda em recuperação

Caros amigos: Estou de volta em São Paulo. Apareceu uma virose complicada, que teima em não querer sair totalmente. Trabalho a meia máquina. Espero no fim de semana já estar melhor. Abraço Moran

Novo ano para uma nova educação

Caros amigos: Estou passando as festas de fim de ano com a minha família da Espanha. Já já volto com novos textos. Feliz 2009 e que avancemos bastante na educação humanista inovadora. Grande abraço para cada um Moran