O celular em sala de aula e o tempo de telas
Entrevista comigo sobre este tema tão atual e polêmico
Algumas ideias principais que tentei desenvolver
Celulares são muito interessantes para aprender e
ao mesmo tempo o complicam: distraem, distorcem; rapidez,
imediatismo, consumo fácil, pouco aprofundado.
Alguns caminhos:
Equilíbrio entre proibir e liberar.
Nem a proibição ou liberação totais resolvem. Na escola, uso intencional do
celular, tablet ou notebook para aprender.
Negociar as regras entre a escola, os alunos e os
pais. Negociações, regras claras, revisão e ajustes periódicos.
A educação digital começa com a família; educar a
família para tempos equilibrados de uso, para o diálogo e para o monitoramento
(tempo, o que eles veem, controle parental). Liberar progressivamente o tempo
de uso. A Sociedade
Brasileira de Pediatria recomenda que crianças menores de 2 anos de idade não
devem ser expostas a telas. Crianças entre 2 e 5 anos devem ter o tempo de tela
limitado a, no máximo, uma hora por dia. Já crianças entre 6 e 10 anos, duas
horas e entre 11 e 18 anos, não devem ultrapassar o tempo limite de três horas
de tela por dia, incluindo o uso de videogames.
O digital é importante, mas não é tudo. Educar para ir
além de ser usuário, para ser crítico e criativo. Temos sistemas
educacionais mais “fechados”, com plataformas e roteiros mais estruturados e
previsíveis (a maioria) e outros, mais abertos, que estimulam a criatividade, a
resolução de problemas e a visão crítica.
Nos celulares e computadores, os alunos, dialogam e aprendem com professores virtuais nos aplicativos com IA, dentro e fora da escola; o que exige professores humanistas, questionadores e reflexivos e que impactará o ecossistema da escola como um todo, a partir de agora.
A entrevista começa no minuto quinze. Acesse em: https://www.youtube.com/watch?v=qalEhXQG92Y
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