Construindo novas narrativas significativas na vida e na educação
Passamos, em duas
décadas, de consumidores da grande mídia para “prosumidores” – produtores e consumidores- de múltiplas
mídias, de múltiplas plataformas e formatos para acessar informações, publicar
nossas histórias, sentimentos,reflexões e nossa visão de mundo. Somos o que
escrevemos, o que postamos, o que “curtimos”. Neles expressamos nossa caminhada, valores, visão de mundo, nossos sonhos e limitações.
Construímos nossas
histórias pessoais, nossos projetos de vida num rico fluir de passagens e
linguagens entre os diversos espaços físicos e digitais, que se entrecruzam,
superpõem e integram incessantemente.
Na escola não valorizamos devidamente o saber
construído pelos alunos, que se visibiliza nas narrativas fluidas de múltiplos conhecimentos,
práticas, individuais e em redes. Um currículo aberto com metodologias ativas,
mediação de professores competentes e tecnologias digitais, pode transformar a
educação formal em aprendizagem viva, integradora, descobridora de novos
sentidos para nossas histórias fragmentadas e contraditórias.
Texto disponível em:
Texto meu que foi publicado no livro “Narrativas e mídias na escola”, coordenado pelas professoras Ana Paula Porto, Denise Almeida e Luana Teixeira Porto, do Mestrado em Letras – Literatura Comparada da URI, de Frederico Westphalen – RS. A referência completa é: MORAN, José. Construindo
novas narrativas significativas na vida e na educação. In: PORTO, Ana Paula
Teixeira; SILVA, Denise Almeida; PORTO, Luana Teixeira. Narrativas e mídias na escola. Frederico Westphalen: URI, 2014. p.
43-58. (Série novos Olhares, v. 7)
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