A distância e o presencial cada vez mais próximos
Entrevista feita comigo pelo jornalista Paulo Chico e publicada na Folha Dirigida, 20 a 26/05/2010
Fascinado pela educação a distância e suas possibilidades, José Manuel Moran veio de longe. Nascido em Vigo, na Espanha, cruzou o Atlântico e tornou-se um dos mais respeitados especialistas no uso de tecnologias aplicadas aos processos de aprendizagem. É disso que trata esta entrevista, que tem como foco a instalação da internet banda larga na quase totalidade das escolas públicas do Brasil, meta anunciada pelo Governo federal.
Doutor em Ciências da Comunicação pela USP e Diretor do Centro de EAD da Universidade Anhanguera-Uniderp, Moran é autor de diversos livros, como A educação que desejamos: novos desafios e como chegar lá, pela Papirus Editora, e que acaba de chegar à 3ª edição. Qualificação dos professores, recursos de ambientes virtuais, redes de colaboração e riscos do mau uso da internet foram alguns dos temas abordados pelo educador que, defensor das interações humanas como combustível para a aprendizagem, vê fragilizada a fronteira entre o que é presencial e o que se acredita a distância.
“Uma boa escola precisa de professores mediadores, vivos, criativos, experimentadores, presenciais e virtuais. De mestres menos falantes, e mais orientadores. Precisamos de uma escola que fomente redes de aprendizagem, entre professores e entre alunos. Onde todos possam aprender com os que estão perto e longe, conectados audiovisualmente. Aprender em qualquer tempo e qualquer lugar, de forma personalizada e, ao mesmo tempo, colaborativa”, afirma.
Meta do governo federal é de que, até o final deste ano, 92% da população escolar brasileira estejam atendidas por internet banda larga. O que essa medida representa?
Esse é um passo importante para que as escolas possam ter acesso à internet, às redes e à mobilidade. Inicialmente o plano governamental era que todas as escolas tivessem acesso a um laboratório conectado à internet. Mas, com a banda larga, será possível ampliar o acesso, transformando salas de aula, bibliotecas, pátios e outros espaços em lugares de aprendizagem flexível e compartilhada.
Isso de fato é prioridade no cenário da educação brasileira? Não há outras deficiências básicas mais urgentes?
Na educação há muitas frentes importantes. Posso destacar algumas, como as políticas de formação, para atrair os melhores professores, remunerá-los bem e qualificá-los melhor; as políticas inovadoras de gestão, que consistem em levar os modelos de sucesso de gestão da iniciativa privada para a educação básica; o forte apoio ao ensino técnico e tecnológico, integrando-os melhor, de forma que um aluno possa profissionalizar-se antes e ao mesmo tempo seguir um currículo superior mais próximo do que a sociedade necessita; e, por fim, o incentivo a parcerias público-privadas eficientes e constantes, com maior integração de programas e recursos econômicos e tecnológicos.
Como as Tecnologias da Informação e da Comunicação (TICs) entram nesse pacote?
A inserção no mundo das tecnologias conectadas é um caminho importante para preparar as pessoas para o mundo atual, para uma sociedade complexa, que exige domínio das linguagens e recursos digitais. Em educação não podemos esperar que todos os outros problemas sejam equacionados, para só depois ingressar nas redes. Escolas não conectadas são escolas incompletas, mesmo quando didaticamente avançadas. Alunos sem acesso contínuo às redes digitais estão excluídos de uma parte importante da aprendizagem atual: do acesso à informação variada e disponível de forma online, da pesquisa rápida em bases de dados, bibliotecas digitais, portais educacionais. Estão fora da participação em comunidades de interesse, de debates e publicações online. Enfim, da variada oferta de serviços digitais.
Quais ações correlatas devem ser tomadas para que a informatização das escolas surta o efeito desejado, com salto na qualidade do ensino?
Informatização é mais do que colocar computadores. É conectar todos os espaços e elaborar políticas de capacitação dos professores, gestores, funcionários e alunos para a inserção das tecnologias no ensino e aprendizagem de forma inovadora, coerente e enriquecedora. Os projetos pedagógicos precisam refletir essa integração horizontal e vertical com o currículo. As tecnologias digitais facilitam a pesquisa, a comunicação e a divulgação em rede. Temos as tecnologias mais organizadas, como os ambientes virtuais de aprendizagem – Moodle e semelhantes – que permitem que tenhamos um certo controle de quem acessa o ambiente e do que precisa ser feito nas etapas de cada curso. Além desses ambientes, há um conjunto de tecnologias, que denominamos popularmente de 2.0, que são mais abertas, fáceis e gratuitas, como blogs, podcasts, wikis… Nesses espaços, os alunos podem ser protagonistas dos seus processos de aprendizagem. E isso facilita a aprendizagem horizontal, isto é, dos alunos entre si, das pessoas em redes de interesse. A combinação dos ambientes mais formais com os informais, feita de forma integrada, nos permite a necessária organização dos processos com a flexibilidade da adaptação ao perfil de cada aluno.
De forma prática, como as tecnologias devem ser exploradas? Qual seu uso mais racional e eficaz nas escolas?
O ideal é que estas tecnologias Web 2.0 – gratuitas, colaborativas e fáceis – façam parte do projeto pedagógico da instituição para serem incorporadas como parte integrante da proposta de cada série, curso ou área de conhecimento. Quanto mais a instituição incentiva o trabalho com atividades colaborativas, pesquisas, projetos, mais elas se tornarão importantes. Podem ser utilizadas também para produzir conteúdos interessantes e deixar para o professor o papel de organização das atividades, de discussão, orientação, apresentação dos resultados e sua publicação pelos alunos. Com boas propostas no começo de cada semestre, as possibilidades de motivação dos alunos e professores aumentarão, sem dúvida.
Sem treinamento ou direcionamento pedagógico, o uso da internet pode trazer prejuízos?
A internet é uma projeção de tudo que o ser humano faz de bom e de ruim. Ela tem tudo de mais interessante, resolve um monte de problemas, como pagar contas sem filas. Tem mil vantagens de comodidade de acesso. Ao mesmo tempo, o ser humano coloca ali diversas aberrações, tanto do imaginário quanto das situações reais. Na internet há o acesso à informação para a qual o aluno pequeno não está preparado, na área da sexualidade, pornografia e violência. Isso sempre existiu, mas a internet escancarou a facilidade de acesso. A solução não está principalmente em bloquear ou em não falar disso. Temos que aprender a lidar com as tecnologias. Orientar, acompanhar, porque uma criança pode envolver-se em situações complicadas. A criança, quando percebe que os pais e professores confiam nela e se preocupam, mostra quais sites costuma visitar, ou logo aponta alguma situação anormal. A internet é um meio rico de possibilidades e de problemas. E a escola é um espaço privilegiado de aprendizagem a saber fazer essas escolhas.
Como qualificar os professores? Por que ações neste sentidos caminham em passos tão lentos no Brasil?
O professor demora em torno de dois anos – numa pesquisa feita na França – para dominar as tecnologias e poder utilizá-las no seu planejamento e avaliação. Há um longo caminho de aprendizagem como usuário e depois como educador. O importante é começar com recursos simples – um blog, por exemplo – e ir tornando mais complexas as atividades, aos poucos, para que se sinta seguro de que faz sentido o que está se propondo. Não basta só ser moderninho. O importante é que o aluno aprenda cada vez mais.
Onde o professor, por vezes abandonado pelas políticas públicas, pode buscar informações sobre inclusão digital?
O Portal do Professor do MEC e alguns portais educacionais, como o Diaadiaeducação, da Secretaria de Educação do Paraná, são excelentes para conhecer o que é feito, realizar cursos básicos e encontrar materiais e atividades importantes em diversas áreas de conhecimento.
O professor já percebeu que não é mais a única fonte do saber para os estudantes? Esse tem sido um processo traumático para os educadores?
Uma boa escola depende fundamentalmente de contar com gestores e educadores bem preparados, remunerados, motivados e que possuam comprovada competência intelectual, emocional, comunicacional e ética. Sem bons gestores e professores nenhum projeto pedagógico será interessante, inovador. Não há tecnologias avançadas que salvem maus profissionais. São poucos os educadores e gestores pró-ativos, que gostam de aprender e conseguem colocar em prática o que aprendem. Temos muitos profissionais que preferem repetir modelos, obedecer, seguir padrões. Sem pessoas autônomas é muito difícil ter uma escola diferente, mais próxima dos alunos que já nasceram com a internet e o celular. Uma boa escola precisa de professores mediadores, vivos, criativos, experimentadores, presenciais e virtuais. De mestres menos ‘falantes’, mais orientadores. De menos aulas informativas e mais atividades de pesquisa, e experimentação. Desafios e projetos. Uma escola que fomente redes de aprendizagem, entre professores e entre alunos. Onde todos possam aprender com os que estão perto e também longe, conectados. Onde os mais experientes possam ajudar aqueles que têm mais dificuldades. O futuro será aprender em qualquer tempo e lugar, de forma personalizada e, ao mesmo tempo, colaborativa. Teremos flexibilidade curricular e facilidade de estarmos juntos, conectados audiovisualmente.
Folha Dirigida, 20 a 26/05/2010
Fascinado pela educação a distância e suas possibilidades, José Manuel Moran veio de longe. Nascido em Vigo, na Espanha, cruzou o Atlântico e tornou-se um dos mais respeitados especialistas no uso de tecnologias aplicadas aos processos de aprendizagem. É disso que trata esta entrevista, que tem como foco a instalação da internet banda larga na quase totalidade das escolas públicas do Brasil, meta anunciada pelo Governo federal.
Doutor em Ciências da Comunicação pela USP e Diretor do Centro de EAD da Universidade Anhanguera-Uniderp, Moran é autor de diversos livros, como A educação que desejamos: novos desafios e como chegar lá, pela Papirus Editora, e que acaba de chegar à 3ª edição. Qualificação dos professores, recursos de ambientes virtuais, redes de colaboração e riscos do mau uso da internet foram alguns dos temas abordados pelo educador que, defensor das interações humanas como combustível para a aprendizagem, vê fragilizada a fronteira entre o que é presencial e o que se acredita a distância.
“Uma boa escola precisa de professores mediadores, vivos, criativos, experimentadores, presenciais e virtuais. De mestres menos falantes, e mais orientadores. Precisamos de uma escola que fomente redes de aprendizagem, entre professores e entre alunos. Onde todos possam aprender com os que estão perto e longe, conectados audiovisualmente. Aprender em qualquer tempo e qualquer lugar, de forma personalizada e, ao mesmo tempo, colaborativa”, afirma.
Meta do governo federal é de que, até o final deste ano, 92% da população escolar brasileira estejam atendidas por internet banda larga. O que essa medida representa?
Esse é um passo importante para que as escolas possam ter acesso à internet, às redes e à mobilidade. Inicialmente o plano governamental era que todas as escolas tivessem acesso a um laboratório conectado à internet. Mas, com a banda larga, será possível ampliar o acesso, transformando salas de aula, bibliotecas, pátios e outros espaços em lugares de aprendizagem flexível e compartilhada.
Isso de fato é prioridade no cenário da educação brasileira? Não há outras deficiências básicas mais urgentes?
Na educação há muitas frentes importantes. Posso destacar algumas, como as políticas de formação, para atrair os melhores professores, remunerá-los bem e qualificá-los melhor; as políticas inovadoras de gestão, que consistem em levar os modelos de sucesso de gestão da iniciativa privada para a educação básica; o forte apoio ao ensino técnico e tecnológico, integrando-os melhor, de forma que um aluno possa profissionalizar-se antes e ao mesmo tempo seguir um currículo superior mais próximo do que a sociedade necessita; e, por fim, o incentivo a parcerias público-privadas eficientes e constantes, com maior integração de programas e recursos econômicos e tecnológicos.
Como as Tecnologias da Informação e da Comunicação (TICs) entram nesse pacote?
A inserção no mundo das tecnologias conectadas é um caminho importante para preparar as pessoas para o mundo atual, para uma sociedade complexa, que exige domínio das linguagens e recursos digitais. Em educação não podemos esperar que todos os outros problemas sejam equacionados, para só depois ingressar nas redes. Escolas não conectadas são escolas incompletas, mesmo quando didaticamente avançadas. Alunos sem acesso contínuo às redes digitais estão excluídos de uma parte importante da aprendizagem atual: do acesso à informação variada e disponível de forma online, da pesquisa rápida em bases de dados, bibliotecas digitais, portais educacionais. Estão fora da participação em comunidades de interesse, de debates e publicações online. Enfim, da variada oferta de serviços digitais.
Quais ações correlatas devem ser tomadas para que a informatização das escolas surta o efeito desejado, com salto na qualidade do ensino?
Informatização é mais do que colocar computadores. É conectar todos os espaços e elaborar políticas de capacitação dos professores, gestores, funcionários e alunos para a inserção das tecnologias no ensino e aprendizagem de forma inovadora, coerente e enriquecedora. Os projetos pedagógicos precisam refletir essa integração horizontal e vertical com o currículo. As tecnologias digitais facilitam a pesquisa, a comunicação e a divulgação em rede. Temos as tecnologias mais organizadas, como os ambientes virtuais de aprendizagem – Moodle e semelhantes – que permitem que tenhamos um certo controle de quem acessa o ambiente e do que precisa ser feito nas etapas de cada curso. Além desses ambientes, há um conjunto de tecnologias, que denominamos popularmente de 2.0, que são mais abertas, fáceis e gratuitas, como blogs, podcasts, wikis… Nesses espaços, os alunos podem ser protagonistas dos seus processos de aprendizagem. E isso facilita a aprendizagem horizontal, isto é, dos alunos entre si, das pessoas em redes de interesse. A combinação dos ambientes mais formais com os informais, feita de forma integrada, nos permite a necessária organização dos processos com a flexibilidade da adaptação ao perfil de cada aluno.
De forma prática, como as tecnologias devem ser exploradas? Qual seu uso mais racional e eficaz nas escolas?
O ideal é que estas tecnologias Web 2.0 – gratuitas, colaborativas e fáceis – façam parte do projeto pedagógico da instituição para serem incorporadas como parte integrante da proposta de cada série, curso ou área de conhecimento. Quanto mais a instituição incentiva o trabalho com atividades colaborativas, pesquisas, projetos, mais elas se tornarão importantes. Podem ser utilizadas também para produzir conteúdos interessantes e deixar para o professor o papel de organização das atividades, de discussão, orientação, apresentação dos resultados e sua publicação pelos alunos. Com boas propostas no começo de cada semestre, as possibilidades de motivação dos alunos e professores aumentarão, sem dúvida.
Sem treinamento ou direcionamento pedagógico, o uso da internet pode trazer prejuízos?
A internet é uma projeção de tudo que o ser humano faz de bom e de ruim. Ela tem tudo de mais interessante, resolve um monte de problemas, como pagar contas sem filas. Tem mil vantagens de comodidade de acesso. Ao mesmo tempo, o ser humano coloca ali diversas aberrações, tanto do imaginário quanto das situações reais. Na internet há o acesso à informação para a qual o aluno pequeno não está preparado, na área da sexualidade, pornografia e violência. Isso sempre existiu, mas a internet escancarou a facilidade de acesso. A solução não está principalmente em bloquear ou em não falar disso. Temos que aprender a lidar com as tecnologias. Orientar, acompanhar, porque uma criança pode envolver-se em situações complicadas. A criança, quando percebe que os pais e professores confiam nela e se preocupam, mostra quais sites costuma visitar, ou logo aponta alguma situação anormal. A internet é um meio rico de possibilidades e de problemas. E a escola é um espaço privilegiado de aprendizagem a saber fazer essas escolhas.
Como qualificar os professores? Por que ações neste sentidos caminham em passos tão lentos no Brasil?
O professor demora em torno de dois anos – numa pesquisa feita na França – para dominar as tecnologias e poder utilizá-las no seu planejamento e avaliação. Há um longo caminho de aprendizagem como usuário e depois como educador. O importante é começar com recursos simples – um blog, por exemplo – e ir tornando mais complexas as atividades, aos poucos, para que se sinta seguro de que faz sentido o que está se propondo. Não basta só ser moderninho. O importante é que o aluno aprenda cada vez mais.
Onde o professor, por vezes abandonado pelas políticas públicas, pode buscar informações sobre inclusão digital?
O Portal do Professor do MEC e alguns portais educacionais, como o Diaadiaeducação, da Secretaria de Educação do Paraná, são excelentes para conhecer o que é feito, realizar cursos básicos e encontrar materiais e atividades importantes em diversas áreas de conhecimento.
O professor já percebeu que não é mais a única fonte do saber para os estudantes? Esse tem sido um processo traumático para os educadores?
Uma boa escola depende fundamentalmente de contar com gestores e educadores bem preparados, remunerados, motivados e que possuam comprovada competência intelectual, emocional, comunicacional e ética. Sem bons gestores e professores nenhum projeto pedagógico será interessante, inovador. Não há tecnologias avançadas que salvem maus profissionais. São poucos os educadores e gestores pró-ativos, que gostam de aprender e conseguem colocar em prática o que aprendem. Temos muitos profissionais que preferem repetir modelos, obedecer, seguir padrões. Sem pessoas autônomas é muito difícil ter uma escola diferente, mais próxima dos alunos que já nasceram com a internet e o celular. Uma boa escola precisa de professores mediadores, vivos, criativos, experimentadores, presenciais e virtuais. De mestres menos ‘falantes’, mais orientadores. De menos aulas informativas e mais atividades de pesquisa, e experimentação. Desafios e projetos. Uma escola que fomente redes de aprendizagem, entre professores e entre alunos. Onde todos possam aprender com os que estão perto e também longe, conectados. Onde os mais experientes possam ajudar aqueles que têm mais dificuldades. O futuro será aprender em qualquer tempo e lugar, de forma personalizada e, ao mesmo tempo, colaborativa. Teremos flexibilidade curricular e facilidade de estarmos juntos, conectados audiovisualmente.
Folha Dirigida, 20 a 26/05/2010
Comentários
Se puder, nos ajude a Divulgar! =D
A Olimpíada, composta por cinco fases online e uma presencial, é destinada a estudantes do 8º e 9º anos do ensino fundamental e demais séries do ensino médio, de escolas públicas e privadas de todo o Brasil.
Para orientar a equipe, formada por três estudantes, é obrigatória a participação de um professor de história.
A Olimpíada começa no dia 19 de agosto, dia nacional do historiador, data que celebra o nascimento e o centenário da morte do jornalista e historiador Joaquim Nabuco.
A iniciativa é do Museu Exploratório de Ciências da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). Em 2009, a ONHB inscreveu mais de 15 mil participantes e reuniu cerca de 2 mil pessoas na final presencial.
Mais informações acesse o site “www.mc.unicamp.br”
Sou sua fã, sabia? Admiro muito suas reflexões e publicações.
A temática da sua entrevista fez-me lembrar da primeira palestra que ministrei num evento na UFRR em 2005: O VIRTUAL QUASE REAL: RELATO DE EXPERIÊNCIA EM EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA NA CIDADE DE BOA VISTA-RR. Na ocasião, apresentei minhas experiências em EaD (desde 2000) e suas características.
Hoje, estou elaborando meu anteprojeto para participar da seleção de Mestrado, voltado para a formação do professor que atua em Ead on line e a mediação pedagógica.
Abraços, Teresa Kátia A. de Albuquerque
bom dia. Eu sou Vitor Gomes do Centro de Educação a Distãncia do Instituto Federal do Espírito Santo e junto com o professor Giovany Frossard, escrevemos um livro sobre nossa experiência em EAD a partir do nosso curso de Licenciatur em Informática. Gostaríamos de Convidá-lo para fazer o prefacio do nosso livro.
Grande abraço
Vitor
Desde 1999 que me interesso pelo uso das tecnologias no ensino mas me decepciono sempre com a rigidez das plataformas 'oficiais' como o Moodle, NetAula, e cia.
Sempre preferi ter meu próprio site, blogs, contas em sites sociais como Facebook, Twitter, etc., até porque o alcance não fica restrito aos alunos de uma determinada disciplina. É uma espécie de EAD informal aberta para toda a Web - quanto mais gente acessar, melhor.
E concordo, não se pode esperar iniciativas oficiais, que sempre vem atrasadas. Somos nós que temos que estar conectados, ir aonde o aluno está.
Foi essa a mensagem que procurei passar numa capacitação que fiz aqui na Ulbra mês passado: http://bit.ly/c3AYUv.
Grande abraço
Meu nome é Carmelita, estou cursando o 5º Período do curso de Pedagogia da FCJP.
Acho as suas publicações muito interessantes e concordo com o senhor quando diz que o professor tem que ser mediador. Eu acredito que a educação, para dar certo,tem que contar com esse profissional capacitado dentro do mundo tecnológico, pois não consigo enxergar uma educação de sucesso sem tecnologia. Até porque nenhum aluno quer trabalhar com métodos ultrapassados quando há tantas invenções surgindo com força total. O profissional da Educação terá que se atualizar porque com a tecnologia ao nosso alcance a distância não existe.
Abraços e parabéns pelas publicações.
Seus relatos a respeito do meio educacional são pontos culminantes pra chegar a uma lógica comum, como qualificação, acesso, interação, flexibilidade e outros. Concordo que escolas não conectadas são escolas incompletas, estamos no meio de mudanças constantes, se não houver novas adaptações ficamos parados no tempo, o que não é aceitável para nova geração em busca de novidades.
Marly, acadêmica do 5º-P. do curso de Pedagogia
Faculdade Cidade De João Pinheiro-MG
FCJP/João Pinheiro MG Pedagogia 5°
período
FCJP-MG aluna do curso de pedagogia 5° periodo
Ola professor, concordo quando diz que uma boa escola precisa de professores mediadores, que uma escola sem tecnologias está deixando seus alunos excluídos de uma parte da aprendizagem. É preciso sim incluir tecnologias nas escolas, pois assim os alunos aprenderam de forma diferente, com acesso mais rápido a informações. Mas para que tudo funcione bem e dê bons resultados e preciso qualificar os professores e traçar objetivos.
qualidade do ensino e a mesma, porem a diferença e por que o curso a distancia e
mais acelerado ou seja e mais corrido por que os alunos tem acesso ao professor
só uma vez no mês e por isso eles tem que pesquisar mais e ter um bom
entendimento para acompanhar as aulas.
FCJP/João Pinheiro MG Pedagogia 5°
período
Entretanto vale lembrar que estas novas tecnologias ainda precisam de mediadores, por isso a valorização do professor deve ser critério numero um, em questão de importância.
Oi professor Mouran é interessante sua visão sobre o uso de recursos tecnológicos na educação, e torna-se coerente a profissionalização dos educadores em meio esta a nova visão de aprendizagem. Concordo com sua percepção de que nada adianta o uso das máquinas se não existirem professores e gestores preparados e um projeto pedagógico que vise uma educação mais flexível, dinâmica e pesquisadora. No entanto, para que o professor possa expandir o seu olhar para outros horizontes, é importante que ele esteja engajado em programas de formação continuada.
Tecnologias e conhecimentos se integram para produzir novos conhecimentos que permitam compreender as problemáticas atuais e desenvolver projetos, em busca de alternativas para a transformação do cotidiano e a construção da cidadania.
Angélica Pereira, acadêmica do 5º período do curso de Pedagogia da FCJP / MG
Sou acadêmica do V Período de Pedagogia da Faculdade Cidade de João Pinheiro-MG, e quero primeiramente parabenizá-lo pelo seu blog, este tão comentado pelos profissionais da Educação.
Mais uma vez vemos a importância de instituição e professor utilizar as novas tecnologias em âmbito escolar, como a internet, mas antes de tudo dominá-la, tornando o aprendizado prazeroso, flexível, propondo ao aluno a pesquisa, a independência e ao conhecimento em contínuo crescimento.
A qualificação dos professores nos dias de hoje, principalmente nas áreas tecnológicas ainda não é vista como algo intenso no cotidiano da educação, é há certa resistência por parte dos mesmos em fazê-lo. Nós enquanto professores orientadores e até mesmo a instituição como um todo devem estar aptos a essa inovação, a esse mundo virtual, onde aprendemos em qualquer lugar, a qualquer hora, com todos. O planeta se torna acessível quando estamos na internet. E essa acessibilidade nos enriquece, nos amadurece e nos tona questionadores e experimentadores. É isso que a Educação de hoje necessita: Professores qualificados, mediadores, e instituições abertas á novas formas de se educar. É uma pena que nossos governantes não vejam isto com tanta importância, quando se trata em investimentos tecnológicos nas escolas! Mas mesmo assim, acredito que já podemos fazer a diferença, com o que nos é disponível!
Meu nome é Lilian Nunes, sou acadêmica da Faculdade Cidade de João Pinheiro/MG, estou cursando o 5º Período de Pedagogia.
Ao meu ver a educação a distância está proporcionando a muitas pessoas que moram em locais isolados e aos que têm vontade de estudar mas o tempo e o trabalho impedem o direito de exercer a cidadania. A sociedade tem buscado meios para se qualificar, pois, o mercado está cada vez mais competitivo.
É de suma importância estes mestres estarem preparados para explorar todas as tecnologias disponíveis.Cabe as estes serem criativos e ousados, porque o futuro é aprender em qualquer tempo ou lugar.
A EAD tem contribuído incomensuravelmente com indivíduos que se encontram longínquos de um pólo educacional. Esse grande avanço tecnológico tem favorecido a aprendizagem e a aproximação entre aluno, professor e a instituição, e com isso a sociedade só tem a ganhar, pois, o conhecimento está sendo disseminado mostrando que os preconceitos e estereótipos estão ficando de lado. Ao mesmo tempo a EAD leva conhecimento e inclusão digital.
“Uma boa escola precisa de professores mediadores, vivos, criativos, experimentadores, presenciais e virtuais” concordo com o Sr. Pois a educação precisa-se de profissionais que façam a diferença, profissionais que saibam usar vários tipos de métodos não fixar somente em um, precisam fazer com que os alunos pesquisem, para que assim conheçam o mundo virtual que é como conhecer o universo em um só minuto, pois sabendo usar o aluno fica informado de varias novidades e inovações para isso ele precisa do professor para o mediar.
Mostrar a importância que a EAD tem hoje para os alunos é fundamental, pois a educação a distancia e o presencial estão cada vez mais próximas, basta o interesse de cada um pelo que quer, e a escola tem o papel principal na vida desses alunos para mostrar, colocar o mundo virtual na vida desses alunos, a escola precisa rever seus métodos e deixar que os alunos participem mais das tecnologias, pois a tecnologia estar presente em tudo que agente faz e convive. Muito interessante essa entrevista, movimentos como esse que faz com que a Ead seja mais aceita e bem vista... E creio que onde começa toda essa aceitação é na escola e com a mediação do professor. Obrigada e mais uma vez parabéns.
O mundo atual e a complexidade da sociedade que vivemos exigem escolas informatizadas, mais não como uma grande maioria, que dispõe dos recursos (computadores e internet) e não contam com profissionais capacitados para operar e manusear essas tecnologias.
Sua colocação é importante quando diz: O futuro será aprender em qualquer tempo e lugar conectados audiovisualmente, por esse motivo a necessidade de qualificação para os profissionais da educação presencial e a distância.
Elane Eterna – Faculdade Cidade de João Pinheiro.
Sou Vanessa Rosa, acadêmica do 5° Período de Pedagogia da Faculdade Cidade de João Pinheiro- FCJP
Jacqueline Rosa
Pedagogia - FCJP-MG.
Atenciosamente,
Itatiana Ribeiro Camelo, V Período de Pedagogia da FCJP-MG.
Devido ao cotidiano, surge a necessidade escolas informatizadas. Devido à isso o investimento na EAD é de grande valia, fazendo com que a inclusão ocorra, é claro que o acesso a internet ainda é restrito para algumas classes, mas mesmo assim não podemos nos segar, visto que já houve grandes melhorias na inclusão digital.Sua colocação é importante quando diz: O futuro será aprender em qualquer tempo e lugar conectados audiovisualmente, por esse motivo a necessidade de qualificação para os profissionais da educação presencial e a distância.
Cássia Jesus de Oliveira
Aluna da FCJO-MG
Pedagogia 5º período
Uma boa escola precisa de alunos que sabem se interagir com a tecnologia alunos que não fiquem para trás, pois quem não usa a tecnologia esta ficando para trás, no mundo em que vivemos está sendo a era da tecnologia da informatização e as escolas que estão ficando de fora então sendo consideradas incompletas e seus alunos excluídos. A educação está precisando de professoras que sabem usar a tecnologia para o seu bom uso que sabem usar vários tipos de métodos e não ficar fixo em somente um mostrar para os alunos que eles podem ter vários tipos de conhecimento e que podem girar o mundo pela internet mais sempre levando em consideração da imagem de um professor com mediador de todo conhecimento.
Parabens pelos seus textos
Concordo plenamente quando disse que : ‘’O futuro será aprender em qualquer tempo e lugar conectados audivisualmente, por esse motivo a necessidade de qualificação para os profissionais da educação presencial e a distância.’’
Camila Ribeiro Camelo Martins
Aluna da FCJP-MG
Pedagogia 5º período
Os alunos que cursam a EAD, tendem a ter uma disciplina mair no momento de pesquisar.
Pois não poderá ter aquele contato com o professor que existe nas aulas presenciais.
Com isso muitos não conseguem atingir o nível de atenção necessária e acabam disistindo.
Geisiane FCJP-MG
Janaína Rodrigues Pacheco, acadêmica do 5° período de Pedagogia da FCJP- João Pinheiro/MG
Bom, a educação e suas políticas públicas sempre necessitam de uma atenção especial, hoje mais do que nunca esta mais presente no meio acadêmico, facilitando a vida de muitas pessoas que sonham com um ensino superior de qualidade.
É fato que para o bom funcionamento da escola é necessário a colaboração de professores vivos, criativos, experimentadores e visuais, presenciais e virtuais, menos falantes e mais orientadores.
Diante de tal certeza é de grande importância o apoio de órgãos do governo que introduza internet banda larga nas escolas tornando assim um ambiente de aprendizagem satisfatória, flexível e compartilhada.
Internet nos dias atuais tem se tornado um caminho de preparação de pessoas para o mundo, uma maneira barata e rápida de se conectar com pessoas de todas a partes.
Mas, é bom lembrar que na internet temos acesso a tudo, inclusive conteúdos impróprios para sala de aula e é onde o educador deve estar bem preparado pois não se pode tapar os olhos sobre a realidade e sim trabalhar com ela de maneira a alertar e aconselhar os alunos.
Sabendo que o professor não é mais a única fonte de conhecimentos dos alunos, uma escola precisa de estar atualizada junto as tecnologias e contar com educadores mais motivados e bem preparados pois não há tecnologia capaz de salvar um mau profissional.
Izaura Maria da silva Souto pedagogia periodo5ª
João Pinheiro MG
Concordo plenamente que para a escola ser boa ela precisa ter profissionais competentes e que façam a diferença, não importam se buscam seus conhecimentos à distância ou presencial, o que importa é que sejam incentivadores, críticos, criativos e instigue o aluno a buscar sempre o melhor.
Rosana Cristina Souto - Faculdade Cidade de João Pinheiro
Acredito muito na evolução da EAD, porem essa modalidade foi feita para quem não tem condições de freqüentar aulas presenciais, minha opinião e que, prefiro acreditar que com o calor humano adquirimos mais conhecimento.
Eleniz Neiva V período de Pedagogia FCJP- MG
Um grande abraço
Daiane Paiva
Geisiane FCJP-MG
O uso da internet deve ser utilizado de forma mais racional em que o aluno irá aprimora seus conhecimentos em busca de novas fontes de aprendizado Ex: um aluno que busca em um site informações atual sobre o mundo para se obter argumentos em um debate que ira acontecer na sala, proposto pelo professor. Para que a educação melhore em todos os aspectos e preciso que todos se mobilizem e que os professores, gestores e funcionários em geral que sejam mediadores, criativos experimentadores e conectados na tecnologia de modo que as novas idéias sejam estímulos para uma prática.
Laisa 5ª P. FCJP-MG
Jane aluna do 5° período de Pedagogia da FCJP
Adriana Apª. 5 ª P. FCJP-MG
Abraços,
Júlio Bitencourt
É simplismente maravilhoso poder compreender que não há tanta distância entre cursos que são presenciais e os EaD. E com certeza, com a demanda do mercado de trabalho o EaD já é o futuro!
Márcia Bustos